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ETARISMO NAS ORGANIZAÇÕES


O Brasil está enfrentando um rápido envelhecimento da população. Em 2020 projeta-se uma idade média da população de 31,8 anos. O que representa um aumento de 12,4% sobre a idade média em 2010. Em 2030, esse valor deve chegar a 34,6 anos e continuará crescendo. Esse processo oferece desafios e oportunidades para as organizações, que estão se tornando cada vez mais diversas.
Existem poucos estudos no país que focam o fenômeno do etarismo dentro do contexto organizacional. O presente estudo procurou, através de uma pesquisa exploratório-descritiva, entender quais são os estereótipos percebidos por “envelhecentes” em relação ao preconceito de idade no trabalho.
Por meio de entrevistas abertas, foi possível identificar três categorias de percepções: percepções estereotipadas de si mesmos, dos outros e percepções estereotipadas dos jovens. Os resultados podem contribuir para que as organizações desenvolvam melhores políticas intergeneracionais que promovam a aproximação entre as pessoas que se encontram em distintos estágios da vida e de idade.
O artigo "Etarismo nas Organizações", de Guilherme Blauth Loth e Nereida Silveira, explora o fenômeno do etarismo em uma grande empresa, focando nos estereótipos que afetam trabalhadores envelhecentes. Com o aumento da população idosa no Brasil, o estudo destaca a importância de entender como esses profissionais são percebidos no ambiente de trabalho.

A pesquisa, de natureza exploratório-descritiva e qualitativa, entrevistou quatro profissionais do setor de energia. Os resultados revelam que muitos estereótipos negativos persistem, como a ideia de que trabalhadores mais velhos são menos adequados para cargos de chefia e têm menor sensibilidade. No entanto, os entrevistados também mencionam que sua experiência e credibilidade são valorizadas em diversas situações.

Os autores enfatizam a necessidade de uma mudança cultural nas organizações para combater o etarismo, promovendo um ambiente inclusivo que valorize a diversidade etária. O estudo conclui que é essencial desconstruir estereótipos negativos e adotar políticas que incentivem a inclusão e valorização dos trabalhadores mais velhos, contribuindo para um ambiente de trabalho mais justo e equitativo.

Este artigo é uma importante contribuição para a discussão sobre envelhecimento e etarismo, ressaltando a relevância de reconhecer e valorizar a experiência dos profissionais envelhecentes.


REFERÊNCIA:

BLAUTH LOTH, Guilherme; SILVEIRA, Nereida. Etarismo nas Organizações: Um Estudo dos Estereótipos em Trabalhadores Envelhecentes. *Revista de Ciências da Administração*, v. 16, n. 39, p. 65-82, agosto 2014. Disponível em: [http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=273531662005](http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=273531662005). Acesso em: 23/09/2024.
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